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BIOGRAFIA

Descobri a fotografia por acaso, quando fuçava no armário do meu pai e me deparei com uma maleta preta de couro. Logo fiquei curioso para ver o que havia dentro. Era uma linda Câmera com mais duas lentes, se tratava de uma Pentax Spotmatic com uma 50mm 1.4, uma 35mm 2.8 e uma 135mm 3.5. Na mesma hora peguei a câmera já comecei a mexer, sem nem saber como funcionava (se não me engano, havia até um filme velho, que provavelmente queimei, rsrsrs).

Mas ver através daquela lente mesma cheia de fungos me encantou. O barulho do espelho se abrindo e fechando. Era algo incrível para mim. Percebendo meu encanto, meu pai me presenteou com o equipamento, me passou o endereço de uma loja lá no centro, na Rua da carioca, de um cara que limpava lente. Confesso que não sei se ainda existe. Mas lembro direitinho do cheiro de éter e álcool até hoje.

Desde então não parei mais de fotografar comecei aprendendo sozinho mesmo. Sabia somente que cada filme tinha um iso e que isso deveria ser mantido (pelo menos teoricamente, ainda não sabia o que era puxar o ISO do negativo, hoje muitos também não sabem. rsrsrs). Naquela época precisávamos terminar todo o rolo do filme de 36 poses, para verificar o que havia acontecido. Quantas e quantas fotos erradas eu fiz! Mas assim aprendi com os erros. Anotava tudo o que fazia. Qual abertura e velocidade fazia em cada fotograma. Fui começando a entender como funcionava essa relação, abertura e velocidade, movimento, profundidade de campo.

Depois disso fiz um curso de foto para iniciante na PUC-Rio. Lembro me que quando vi uma imagem surgindo numa bandeja de revelação, naquele laboratório vermelho escuro, fiquei ainda mais apaixonado. Aquilo era incrível e maravilhoso! Gastei horas e horas de revelação e ampliação. Por sorte tinha um grande amigo que seu pai tinha um laboratório na sua casa (Essa amizade continua até hoje e quando ele ler isso irá se lembrar. Obrigado Feio!). Levava meu rádio de fita cassete, com minhas músicas selecionadas gravadas em, uma, duas, três… fitas, além é claro da minha cara de pau. Pois chegava a tarde e saia de lá só de madrugada. Passava horas e horas.

Assim começou minha paixão pela foto, que horas está mais presente horas menos, mas sempre com a mesma paixão e dedicação.

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